Feirão da Habitação Rio Grande do Sul encerra com mais de 1.500 contratos encaminhados
Etapa presencial do programa Porta de Entrada do governo do Estado registrou mais de R$ 320 milhões em negócios
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O Feirão da Habitação Rio Grande do Sul, a etapa presencial do programa Porta de Entrada do governo do Estado, encerrou neste sábado (9/11) com a marca de 1.500 contratos encaminhados. Foram mais de R$ 320 milhões em negócios, com uma média de R$ 210 mil por unidade vendida. Muitas das negociações iniciaram no dia 22 de outubro, na etapa digital do Feirão.
O Porta de Entrada integra o Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado, que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica no Estado.
Os contratos, aprovados pelas incorporadoras responsáveis pelos imóveis, seguem agora para os trâmites de financiamento na Caixa Econômica Federal, agente financeiro do programa estadual. O Porta de Entrada tem como objetivo viabilizar o pagamento de entrada para a aquisição da casa própria por meio da concessão de subsídio habitacional de R$ 20 mil por família.
O secretário da Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes, agradeceu a participação de todos os envolvidos e comemorou o resultado. “O sucesso não termina aqui na etapa presencial, porque o programa continua por meio da plataforma digital. Mas, com o que já se conseguiu, estamos cumprindo com a missão de ajudar as pessoas a ter acesso a realização do sonho da casa própria. Isso vem nesse momento de recuperação do Estado, quando há pouco tempo muitos perderam sua segurança habitacional. E já estamos pensando no feirão do ano que vem”, afirmou o secretário.
O Porta de Entrada tem como agente financeiro a Caixa Econômica Federal, que também patrocinou a estrutura física do Feirão da Habitação Rio Grande do Sul. O superintendente de Rede da Caixa no Estado, Renato Scalabrim, também se disse satisfeito com o resultado. “Tivemos aqui dois dias de sucesso no início de um grande programa, que trará sustentabilidade e crescimento na nossa atuação habitacional e realização do sonho da casa própria. Esse programa traz um novo olhar para o mercado imobiliário e para as necessidades que temos no Rio Grande do Sul nesse momento”, concluiu.
O Feirão contou também com a participação do Tudo Fácil, que auxiliou no cadastro dos interessados que ainda não tinham se inscrito pela plataforma digital do programa, ou que tinham alguma dificuldade com documentação.
O programa Porta de Entrada é permanente e não termina com o Feirão. Os interessados podem se inscrever no site e escolher um dos imóveis disponíveis. São 234 empreendimentos cadastrados por 125 empresas. Na aba “beneficiário”, na cor verde, o pretendente faz a inscrição no programa, e após escolhe o imóvel de seu interesse, acessando o link da incorporadora e informando que está cadastrado no Porta de Entrada para iniciar o processo de compra. Assim que o financiamento for aprovado pela Caixa, o governo estadual faz o repasse de R$ 20 mil para complementar o valor da entrada da casa própria.
O perfil dos primeiros compradores é de jovens que estão começando uma família ou recuperando o que perderam na enchente de maio. É o caso de Stefani Lang, enfermeira oncológica de 22 anos, e Felipe de Silveira Ribeiro, analista de sistemas de 19 anos. “Perdemos todos os móveis na enchente. Agora é muita felicidade, com essa ajuda, podermos recomeçar num canto novo nosso. Nosso novo lar”, disse Stefani, emocionada.
Alan Pierre, 19 anos, também se emocionou muito ao assinar o contrato. “Hoje consegui. Depois de algum tempo tentando, e com essa ajuda, comprei um apartamento para dar melhor condição de moradia para minha avó. Onde moramos, ela não tem mais condições de ficar, tem muita escada. Agora ela vai viver melhor, nós vamos. Muito agradecido a todos que me ajudaram.”
Mais sobre o programa
O Porta de Entrada promove a segurança habitacional e gera um impacto positivo de recuperação, tanto no setor habitacional como no desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. O programa contribui para um aquecimento do setor da construção civil, com novas opções de moradias de interesse social. Além disso, ajuda na criação de novos empregos no setor de forma regionalizada, uma vez que o programa atinge todos os municípios gaúchos.
O programa permite a aquisição de imóveis novos, ou que ficarão prontos em até 24 meses, com valor máximo de R$ 300 mil. O beneficiário deve responsabilizar-se pelo pagamento das parcelas futuras do financiamento, podendo utilizar-se de outros subsídios fornecidos pelos governos federal e municipal.
Texto: Ascom Sehab
Edição: Secom