Na tarde deste sábado (27), em evento realizado no Centro Comunitário Altos de Galópolis, em Caxias do Sul, o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes assinou o Termo de Anuência para que a prefeitura realize a regularização Fundiária do núcleo Altos de Galópolis.

”O que estamos fazendo aqui é assegurar um direito fundamental: o direito à moradia. Mas, mais do que morar, é morar com segurança habitacional. Essa segurança envolve desde a infraestrutura básica, residir mais próximo ao trabalho até os benefícios de escola, creche e atendimento de saúde próximos” – destacou Carlos Gomes.

O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomênico, ressaltou o significado do documento. “Agora, podemos dar seguimento a um projeto que pretende fazer de Altos de Galópolis um dos bairros mais bonitos e mais bem estruturados de Caxias do Sul. O governo do Estado, pela Sehab, demonstra disposição em efetivamente ajudar quem mais precisa”, afirmou. Há necessidade de infraestrutura na área, como drenagem, iluminação, pavimentação e saneamento básico, que devem ser os próximos passos do projeto.

A chuva não impediu que a comunidade lotasse a sede do Centro Comunitário. Há 24 anos a Associação de Moradores solicita a regularização da área de mais 120 hectares. Em novembro, ao assumir a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), o secretário visitou o local e conheceu a demanda. A estimativa é de 480 famílias, com cerca de 1.600 moradores, mas será necessário um novo levantamento para o número atualizado de famílias e lotes.

O presidente da Associação, Eugênio Petry, comemorou. “A comunidade esperava por esse momento. A anuência agilizará a regularização fundiária do bairro, o que beneficiará moradores e Poder Público. Todo o esforço feito até aqui valeu a pena”.

Histórico

O núcleo habitacional começou em 2001 por um reassentamento do estado para a retirada de 16 famílias de agricultores, que estavam na reserva indígena de Ibiraiaras, na região norte. Pela venda irregular de alguns lotes, aumento dos núcleos familiares e a demanda de tempo é preciso ser feito um diagnóstico atualizado sobre o número de moradores e de lotes no bairro.

^{Texto: Maria Emília Portella/Ascom Sehab}